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PRINCIPAIS ENTIDADES DO COMÉRCIO BAIANO SE UNEM NO MOVIMENTO “POR UM COMÉRCIO MAIS FORTE”

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As principais entidades do comércio baiano se uniram no movimento “Por um Comércio mais Forte”. A iniciativa, de cunho apartidário, tem o objetivo de chamar atenção da sociedade e do poder público para a alarmante situação política e econômica do País e seus reflexos negativos no comércio e em todo o setor produtivo.

O ponto alto do manifesto em defesa do comércio aconteceu no dia 12 de abril, quando lojistas e trabalhadores do setor foram convidados a usar a camisa do movimento em shoppings centers e nas lojas de rua da capital baiana.  As vitrines, espaços internos dos shoppings centers e a fachada da Casa do Comércio exibem o selo do movimento. A nota pública exibida acima, assinada pelos presidentes das quatro entidades que encabeçam a ação, foi veiculada nos principais jornais. A Abase (Associação Baiana de Supermercados), a Acomac-BA (Associação dos Comerciantes de Material de Construção do Estado da Bahia), a Associação Comercial de Feira de Santana e a CDL Feira de Santana chancelaram o seu apoio ao ato.

O presidente da ACB, Luiz Fernando Studart de Queiroz, explica que a mobilização ocorre num momento em que o comércio amarga uma fase de demissões em massa e fechamento de lojas.  “Não se trata de manifestação partidária, mas de demonstrar que a crise atinge a todos, do trabalhador ao empresário, e à população como um todo”, justifica o presidente da ACB. “Estamos com as atividades econômicas paralisadas. O comércio, sobretudo a média, pequena e microempresa, necessita de uma ponte para atravessar a crise, e isso passa por dilação dos prazos de recolhimento de impostos e crédito concedido por instituições oficiais, com juros e prazos compatíveis com a crise”, propõe Luiz Fernando.

Na avaliação do presidente da CDL Salvador, Frutos Dias Neto, o cenário é de escassez de crédito para empresas e consumidores, e com a confiança do cidadão cada dia mais abalada. “Será necessário um esforço para que mais empresas não fechem as portas. Precisamos nos manifestar para chamar a atenção dos poderes públicos. A situação do país é de impasse, não vamos ter uma definição rápida, por isso precisamos de soluções intermediárias que nos ajudem a sobreviver e manter os empregos, e se possível até gerar novos empregos”, declara Frutos Dias Neto.

Antoine Tawil, presidente da FCDL Bahia, declara que o movimento do comércio baiano é independente e pede por um posicionamento do Governo. “O protesto é uma maneira de mostrar a insatisfação dos comerciantes em relação ao cenário que o segmento vem enfrentando. O varejo está extremamente enfraquecido. O maior gerador de empregos no estado, e o segmento que mais contribui com a arrecadação de ICMS, pede socorro. É urgente a reformulação do recolhimento do imposto, mais prazo para o pagamento, e a suspensão da cobrança de 10% sobre produtos oriundos de outros estados, pois tal medida só penaliza as MPEs, optantes do Simples Nacional”, pontua Tawil.

De acordo com os dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), foram fechadas aproximadamente 100 mil lojas no Brasil em 2015. Na Bahia, quase 3 mil pontos comerciais fecharam as portas ano passado. Para o presidente em exercício da Fecomércio-BA, Kelsor Fernandes, este cenário se reflete principalmente no aumento do desemprego. Conforme dados da SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia), em 2015, na Bahia, foram demitidos aproximadamente 30 mil trabalhadores do comércio de bens e serviços. Cerca de 60% desse montante de demitidos está no município de Salvador.

“Diante de tal situação temos o dever de cobrar por uma profunda reforma previdenciária, tributária e das leis trabalhistas brasileiras. Não é à toa que estamos passando uma mensagem muito clara nesse protesto: queremos voltar a vender e, consequentemente, gerar mais empregos”, enfatiza Kelsor Fernandes.

O grupo que lidera o “Por um Comércio mais Forte” elenca como medidas emergenciais a serem tomadas nesse momento crise: a desburocratização e desoneração do crédito, crédito para o comércio, lançamento do Refis (programa de parcelamento de débitos) nos níveis municipal, estadual e federal; parcelamento de impostos, entre outros.

QUEDA NAS VENDAS – Os dados da PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista) da Bahia ─produzida pela Fecomércio-BA, em conjunto com a Secretaria da Fazenda da Bahia e Secretaria do Desenvolvimento Econômico─ mostram uma queda de 10% nas vendas em 2015 e, mesmo em dezembro, as vendas caíram em torno de 20% ante o mesmo período de 2014. A amostra da PCCV contabiliza também as micro e pequenas empresas varejistas.

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